O Rouba Mas Faz Nunca Mais está novamente de olho e colocando o dedo na ferida. Questionando e provocando a reflexão de eleitores de todo o país. Alertando sobre a montanha de dinheiro que o crime organizado – mais especificamente, o tráfico de drogas – está colocando em campanhas pelo país a fora, através de seus representantes políticos.
Em geral, escolhem novatos populistas e apostam alto. Jogam suas fichas em cidades pelo país inteiro. Nenhum município com mais de 30 mil eleitores está livre desse risco.
Quase sempre, esses elementos estão blindados pela aviltante e nefasta imunidade parlamentar. Chegam com as malas, articulam doações oficiais e preparam o terreno para fazer de pequenas e médias cidades os entrepostos de suas atividades criminosas.
Os eleitores devem tomar muito cuidado. Quando surge algum rumor, é melhor investigar e verificar a veracidade dos fatos. Na dúvida, deve prevalecer, no mínimo, a verificação. Prevenir é o melhor remédio. Nesse caso, a informação deve ser buscada em todas as fontes. A CPI do Narcotráfico é uma delas.
A questão do tráfico de drogas é o maior problema do país e tem reflexos terríveis na segurança pública – morte de jovens, aumento da marginalidade, desrespeito, agressão a professores, vandalismo nas escolas, cooptação de adolescentes e jovens pelo tráfico.
O mais grave é que o crime organizado, ao eleger prefeitos de cidades do interior, criam uma geração de quadros políticos que acabam sem pulso, sem força. Ficam nas mãos dos seus financiadores.
Os prefeitos eleitos com esses recursos e apoios políticos assumem sem autoridade moral. Sem legitimidade para combater o crime organizado. Os eleitores e as cidades, vitimas de erros de escolha e consciência desse calibre, correm o risco de comprometer várias gerações.
Cuidado, brasileiros. Eles estão por todos os lugares. A marca desses politicos é a sede com que avançam ao pote. Discursos agressivos e inflamados contra a corrupção em apoio aos seus possíveis futuros prefeitos.
Deus proteja a sua cidade desse mal, mas tenha consciência: A responsabilidade é de cada cidadão. Quem sentir o cheiro desse risco, não pode e não deve ficar de braços cruzados. Tem a obrigação de agir e denunciar – inclusive ao TRE e à Policia Federal.
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