Início do começo do princípio de uma revolução


Nesse princípio do século XXI, graças à popularização da Internet,  vivemos um momento de ruptura histórica,  definido por intelectuais como o publicitário Walter Longo, como "o início do começo do princípio de uma revolução".



O Movimento Rouba Mas Faz, Nunca Mais, que surgiu em Salvador, na Bahia e já se alastrou por todo o país, se considera parte dessa revolução. É, em síntese, um trabalho jornalístico contra a corrupção, desenvolvido  em rede por  uma comunidade de profissionais brasileiros - diplomados ou não - que acreditam na força do conceito etimológico da palavra e da profissão de jornalista (dos radicais latinos Jornada + ista).

Acreditamos que conectados à Internet e com muitos ideiais em mente, somos todos analistas das jornadas do tempo, embora nem todos tenhamos formação acadêmica nessa importante área do conhecimento humano, que é o Jornalismo.

 
Defendemos o diploma universitário para o exercício profissional do jornalismo. Mas, também achamos que já é tempo de todo e qualquer cidadão, inclusive você, abraçar aquilo que há de melhor na profissão do jornalista: o registro histórico no tempo e no espaço da livre expressão do pensamento, já que este, há séculos, é considerado um dos pilares da democracia.
Acreditamos que quanto mais pessoas se derem conta de que já podem e devem ser analistas das jornadas do tempo, mais rápidos e melhores, para a humanidade, serão os benefícios dessa revolução digital que já está em curso. Ou você duvida que a revolução da Internet é infinitas vezes mais poderosa que uma outra revolução, ocorrida no século XV, e que ajudou a pôr fim às trevas da Idade Média?
A partir de 1440, com a invenção da prensa de Gutemberg, algumas poucas pessoas com acesso à  inovadora 'máquina de imprimir', puderam registrar no papel e na história, suas respectivas análises das jornadas do tempo, sob a forma de livros, jornais e outras publicações. Foi o caso, por exemplo, do monge Martin Lutero e seus sermões impressos, que acabaram impulsionando a Reforma Protestante contra a corrupção dos cleros da Igreja Católica.

Mais de 500 anos já se passaram desde a invenção de Gutemberg e hoje, para analisar e deixar registrado suas jornadas do tempo, ninguém mais precisa ter acesso a um maquinário pesado e complexo como as impressoras de jornais e revistas. Basta apenas acessar  a Internet, seja do computador de casa, do trabalho, da lan house ou mesmo  do telefone 3G, para tornar público um determinado pensamento. Meios gratuitos para isso não faltam, há desde os míseros 140 caracteres do Twitter até as elaboradas plataformas de edição da Wikipédia, a maior enciclopédia eletrônica do mundo.

Desde o dia 13 de maio de 2010 o internauta também conta com as plataformas digitais do Movimento Nacional Rouba Mas Faz, Nunca Mais para exercitar o seu lado de analista das jornadas do tempo. É por essa razão que esses 'botões' com fotografias de alguns políticos brasileiros foram inseridos neste artigo.

Mais do que simples ilustrações, eles são links para páginas na Internet destinadas ao armazenamento, por meio da colaboração de internautas de tudo quanto é cidade brasileira, de informações sobre homens e mulheres públicos que se envolveram em esquemas de corrupção.

É importante observar essas pessoas, saber quem são, marcar bem a cara delas. Porque nesses tempos de Ficha Limpa, como diz o hino do movimento que está 'bombando' no Youtube, esses políticos estão com suas fichas no lixo e não merecem ganhar nem disputar eleição. Nunca mais! E claro nem apoiar ninguém, já que falhou uma vez com o povo - ainda que cumprida uma pena  judicial - moralmente o cidadão deveria deixar de ser digno de exercer  uma função tão nobre como a de político. 

Como achamos que corruptos não merecem perdão suas fichas, com a ajuda da nação internauta do Brasil, vêm parar no #roubamasfaznuncamais. Porque para fiscalizá-los, é preciso conhecê-los. Ter um banco de dados ordenado por ordem alfabética , cidades, estados, entre outros critérios de pesquisa, para que todo cidadão possa facilmente consultar e postar informações sobre políticos que não honram ou não honraram os votos nele confiados.   

IMPORTANTE

Para que você ajude a criar e a registrar no tempo/espaço este gigantesco banco de dados sobre corrupção, tudo o que tem a fazer é interagir com o Movimento Nacional Rouba Mas Faz, Nunca Mais.  Se conhece a história de algum político de sua cidade, região ou estado, já condenado em segunda instância por corrupção, entre em nosso site, blog, mande um comentário, um email, um scrap em nosso perfil do Orkut ou mensagem no Facebook. Use também o Twitter ou qualquer outra rede social para deixar claro que você acredita no hino do Ficha Limpa. Afinal, lugar de bandido não é no congresso não. Muito menos na assembleia legislativa, governo estadual, prefeitura, câmara de vereadores ou gabinete presidencial. Faça sua parte. E fale com a gente no email roubamasfaznuncamais@gmail.com



2 comentários

Beto Vianna disse...

Olá,

Vocês viram este artigo do Marco Aurélio Weissheimer sobre o Ficha Limpa?

http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=4631

abraço,
Beto

Ernesto Vladimir disse...

Excelente e pertinente a lista apresentada no "Rouba mas faz, nunca mais".

Após as eleições, precisamos de mecanismos permanentes ornando públicas fichas como essas. Além dos políticos, os grandes empresários, banqueiros, os latifundiários e super-executivos.

É preciso traçar a rota do dinheiro público na esfera privada.

© "Rouba, mas faz" nunca mais!
Maira Gall