No contexto nacional, enquanto todos discutem e rediscutem a votação do projeto “Ficha Limpa”, que para uns foi um avanço e que para outros não passou de mais um golpe esperto – patrocinado pela argúcia do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que com a simples troca de um tempo verbal livrou muito peixe graúdo do bojo do projeto original – em Ipatinga, importante cidade de Minas Gerais, dois políticos de ficha sujíssimas causam transtornos terríveis à comunidade.
Um deles é o ex-prefeito Sebastião Quintão, do PMDB. O homem responde a mais de 120 processos na justiça mineira. Em 2010 ele foi condenado à perda do seu segundo mandato de prefeito, dentre outros motivos, pela acusação do uso indevido de sua condição de chefe do Executivo para promover sua própria eleição. Ainda neste ano de 2010, Quintão será o coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT) na região do Vale do Aço.
Outro responsável pelo caos político na cidade, e, talvez em maior grau de responsabilidade, é o petista Chico Ferramenta. Sindicalista, prefeito de Ipatinga por três mandatos, ex-deputado estadual e federal, Ferramenta, em 2008 já sabia de suas impossibilidades jurídicas de ser prefeito novamente. Ele responde a mais de 390 processos em todo o Brasil. Somente em Minas, seu currículo de ficha suja acumula mais de 103 processos. No final de 2006, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito a ressarcir os cofres da prefeitura de Ipatinga em 21,9 milhões de reais, além do pagamento de uma multa de 4 milhões por irregularidades na aplicação de verbas públicas.
Outra proeza de Chico Ferramenta foi desaparecer, em pleno exercício do mandato, durante três dias, fato amplamente divulgado pela mídia nacional, e depois aparecer num hotel acompanhado por garotas de programa.
A última cartada do sindicalista – que se orgulha profundamente da relação de amizade que diz ter com o presidente Lula – é tentar empurrar sua esposa, a deputada estadual Cecília Ferramenta, também do PT, para a prefeitura na eleição extemporânea que ocorrerá na cidade no próximo dia 30. Diz o adágio popular que “quem não tem cão, caça com gato”, e Chico Ferramenta reza perfeitamente nesta cartilha. Como a Justiça lhe impede ser candidato, ele usa sua mulher para tentar garantir seus objetivos.
Ipatinga é um pólo econômico e industrial de extrema importância para Minas Gerais. A capital do Vale do Aço vem sofrendo imensamente pela falta de ética, respeito e moralidade por parte de Sebastião Quintão e Chico Ferramenta. Um e outro na insistência de ter o poder pelo poder. Quintão querendo ser o líder que não tem condição política de ser; e Ferramenta, querendo implantar um império dinástico de sua família, agora através de sua esposa, pois como é um ficha suja declarado pela Justiça, outro caminho não lhe restou a não ser usar de sua força para tentar sentar a mulher na cadeira de prefeita.
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No contexto nacional, enquanto todos discutem e rediscutem a votação do projeto “Ficha Limpa”, que para uns foi um avanço e que para outros não passou de mais um golpe esperto – patrocinado pela argúcia do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que com a simples troca de um tempo verbal livrou muito peixe graúdo do bojo do projeto original – em Ipatinga, importante cidade de Minas Gerais, dois políticos de ficha sujíssimas causam transtornos terríveis à comunidade.
Um deles é o ex-prefeito Sebastião Quintão, do PMDB. O homem responde a mais de 120 processos na justiça mineira. Em 2010 ele foi condenado à perda do seu segundo mandato de prefeito, dentre outros motivos, pela acusação do uso indevido de sua condição de chefe do Executivo para promover sua própria eleição. Ainda neste ano de 2010, Quintão será o coordenador da campanha de Dilma Rousseff (PT) na região do Vale do Aço.
Outro responsável pelo caos político na cidade, e, talvez em maior grau de responsabilidade, é o petista Chico Ferramenta. Sindicalista, prefeito de Ipatinga por três mandatos, ex-deputado estadual e federal, Ferramenta, em 2008 já sabia de suas impossibilidades jurídicas de ser prefeito novamente. Ele responde a mais de 390 processos em todo o Brasil. Somente em Minas, seu currículo de ficha suja acumula mais de 103 processos. No final de 2006, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito a ressarcir os cofres da prefeitura de Ipatinga em 21,9 milhões de reais, além do pagamento de uma multa de 4 milhões por irregularidades na aplicação de verbas públicas.
Outra proeza de Chico Ferramenta foi desaparecer, em pleno exercício do mandato, durante três dias, fato amplamente divulgado pela mídia nacional, e depois aparecer num hotel acompanhado por garotas de programa.
A última cartada do sindicalista – que se orgulha profundamente da relação de amizade que diz ter com o presidente Lula – é tentar empurrar sua esposa, a deputada estadual Cecília Ferramenta, também do PT, para a prefeitura na eleição extemporânea que ocorrerá na cidade no próximo dia 30. Diz o adágio popular que “quem não tem cão, caça com gato”, e Chico Ferramenta reza perfeitamente nesta cartilha. Como a Justiça lhe impede ser candidato, ele usa sua mulher para tentar garantir seus objetivos.
Ipatinga é um pólo econômico e industrial de extrema importância para Minas Gerais. A capital do Vale do Aço vem sofrendo imensamente pela falta de ética, respeito e moralidade por parte de Sebastião Quintão e Chico Ferramenta. Um e outro na insistência de ter o poder pelo poder. Quintão querendo ser o líder que não tem condição política de ser; e Ferramenta, querendo implantar um império dinástico de sua família, agora através de sua esposa, pois como é um ficha suja declarado pela Justiça, outro caminho não lhe restou a não ser usar de sua força para tentar sentar a mulher na cadeira de prefeita.
Dentre outras, veja aqui as fichas de Chico Ferramenta (PT)e Sebastião Quintão (PMDB):
http://roubamasfaznuncamais.blogspot.com/2010/05/inicio-do-comeco-do-principio-de-uma.html
#roubamasfaznuncamais
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