Agnelo Queiroz, ex-ministro dos esportes, é
acusado de receber R$ 300 mil de propina
A prática de esportes vai além da diversão. É encarada como um instrumento para moldar o caráter humano e integrar socialmente as comunidades.
Assim, governos do mundo inteiro investem em programas do gênero. Mas no Brasil, um projeto esportivo do Ministério dos Esportes, o Segundo Tempo, cuja missão é “criar” cidadãos melhores mediante a socialização promovida pelo esporte, pode ter deformado o caráter do ex-ministro Agnelo Queiroz.
Conforme reportagem da revista ÉPOCA (leia aqui), o ex-ministro e pré-candidato ao governo de Brasília pelo PT, é acusado de ter recebido propina de R$ 300 mil reais (10% ) de um total de R$ 3 milhões desviados do projeto Segundo Tempo, desenvolvido pelo Ministério dos Esportes em parceria com Ongs de todo o país.
ÉPOCA teve acesso ao relatório da Polícia Civil, onde é informado: “Os indícios preliminares colhidos sugerem que Agnelo Queiroz teria se valido de sua condição de ex-ministro do Esporte para se beneficiar de um suposto esquema de desvio de recursos pertencentes a associações que receberam verbas do programa Segundo Tempo”, afirma, no documento, Giancarlos Zuliani Junior, o delegado responsável pela investigação.
A origem das irregularidades foi o repasse de R$ 2,9 milhões para a Federação Brasiliense de Kung Fu (Febrak) e para a Associação João Dias de Kung Fu. O maior convênio, de R$ 2 milhões, foi assinado em 2005 pelo então secretário executivo da pasta e atual ministro, Orlando Silva, com a Febrak". O Ministro que é do PC do B, apóia a pré-candidatura do Agnelo Queiroz.
Ele provavelmente tem muita mais coisa para explicar.
E tem três perguntas que não querem calar: o que o Agnelo Queiroz foi ver na sessão exclusiva dos filmes do Durval Barbosa? Se ficou bem na fita? Os 10%, caso fique provado, aconteceu só nesse contrato ou essa prática contamina boa parte dos contratos do ministério?
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