Roriz renunciou ao Senado em 2007 para escapar de denúncia
Tribunal já havia impugnado a candidatura na semana passada.
BRASÍLIA. Uma semana depois de anular o registro da candidatura do ex-governador Joaquim Roriz (PSC) com base na Lei da Ficha Limpa, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) impôs uma segunda derrota ao candidato. Por unanimidade, os juízes rejeitaram os recursos apresentados por advogados de Roriz que queriam explicações adicionais sobre a decisão da semana passada.
O relator do caso, Luciano Vasconcellos, entendeu que não há dúvidas para esclarecer aos votos que resultaram na impugnação de Roriz. Os demais juízes seguiram o relator.
Na semana passada, o TRE decidiu por quatro votos a dois rejeitar o registro da candidatura de Roriz ao governo do Distrito Federal com base nas novas regras.
Para o tribunal, o ex-governador não pode concorrer nestas eleições porque, em 2007, renunciou ao mandato de senador para escapar de processo por corrupção. O governador foi acusado de receber um cheque de R$ 2,2 milhões do empresário Nenê Constantino, um dos ex-controladores da Gol.
Os advogados do ex-governador recorreram contra a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na mesma sessão de ontem à tarde, o TRE decidiu manter o registro da candidatura do ex-ministro Agnelo Queiroz (PT). O pedido de impugnação da candidatura do petista foi apresentado pelo PTdoB, aliado de Roriz.
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