A Pasárgada investigou, em 2008, o esquema de desvio do FPM
PEDRO GROSSI
Por unanimidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) votou pela aposentadoria compulsória do juiz federal Weliton Militão dos Santos, membro da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte. O magistrado enfrenta acusações de nepotismo, falsidade ideológica e envolvimento em esquema de desvio de verba pública.
O relator do processo, conselheiro Jorge Hélio Chaves de Oliveira, considerou inaceitáveis as atitudes do juiz. "É uma conduta que não coaduna com a dignidade e honra das funções de magistrado", declarou.
Em 2008, O TEMPO denunciou a suposta participação de Militão na fraude de liberação de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), segundo investigação da Polícia Federal. Segundo a PF, a quadrilha que atuou em diversas cidades mineiras teria causado um rombo de R$ 200 milhões aos cofres públicos por meio do desvio do FPM. O magistrado e outros 50 envolvidos chegaram a cumprir prisão preventiva por quatro dias.
Novidade. Criado em 2005 para promover o controle externo do Judiciário, o CNJ só foi aplicar a pena máxima disciplinar - a aposentadoria compulsória - pela primeira vez em 2009, para um magistrado de Alagoas.
A punição a Militão foi a primeira aplicada a um juiz mineiro. Durante o julgamento, seus advogados não informaram se vão entrar com recurso e disseram que o juiz, agora aposentado, não iria comentar a decisão.
(Com informações do Jornal O TEMPO)
Um comentário
Tá na hora de justiça começar a ser feita!!!
Magistrado bandido!!!
Como uma pessoa dessas tem coragem de encarar os filhos agora!!??!!
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