Agnelo Queiroz, ex-ministro dos esportes, é
acusado de receber R$ 300 mil de propina
A prática de esportes vai além da diversão. É encarada como um instrumento para moldar o caráter humano e integrar socialmente as comunidades.
Assim, governos do mundo inteiro investem em programas do gênero. Mas no Brasil, um projeto esportivo do Ministério dos Esportes, o Segundo Tempo, cuja missão é “criar” cidadãos melhores mediante a socialização promovida pelo esporte, pode ter deformado o caráter do ex-ministro Agnelo Queiroz.
Conforme reportagem da revista ÉPOCA (leia aqui), o ex-ministro e pré-candidato ao governo de Brasília pelo PT, é acusado de ter recebido propina de R$ 300 mil reais (10% ) de um total de R$ 3 milhões desviados do projeto Segundo Tempo, desenvolvido pelo Ministério dos Esportes em parceria com Ongs de todo o país.
ÉPOCA teve acesso ao relatório da Polícia Civil, onde é informado: “Os indícios preliminares colhidos sugerem que Agnelo Queiroz teria se valido de sua condição de ex-ministro do Esporte para se beneficiar de um suposto esquema de desvio de recursos pertencentes a associações que receberam verbas do programa Segundo Tempo”, afirma, no documento, Giancarlos Zuliani Junior, o delegado responsável pela investigação.