Ele não tem dinheiro no banco nem
parentes importantes, como nossos senadores
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Tanta gente para sumir sem deixar vestígio – o Brasil agradeceria. E vai sumir logo o Belchior, apenas um latino-americano do Ceará sem parentes importantes. Não fez mal a ninguém, só a quem passou cheques sem fundos. Podia sumir a trinca Sarney, Renan e Collor. Podia sumir o ex-Mercadante com seus arroubos varridos para baixo do bigode. Podia sumir Suplicy com sua cartolina vermelha de efeito retardado. Mas o único que não tem dinheiro no banco é Belchior.
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A melhor síntese do Senado em sua atual composição está numa charge assinada por Chico Caruso, que lembra o humorista Chico Anysio: “Só tem tantã, só tem tantã!”. Do ex-mercadante de ilusões ao ex-marido de Marta Suplicy, a performance recente dos dois senadores petistas era dispensável. Poderiam ter sumido antes. O Conselho de Ética do Senado sumiu.
Esperava-se mais dos dois senadores. Um pela macheza: “Minha renúncia é irrevogável”. Foi só o presidente Lula lembrar que Mercadante “já tem mais de 50 anos e sabe o que deve fazer”, e revogaram-se as intenções em contrário. E Suplicy, pela discrição quando a arquibancada se engalfinhava pela renúncia de Sarney. Na disputa do gesto varonil mais constrangedor, Mercadante e Suplicy empataram. Temi pela saúde dos dois – as olheiras de um incharam ainda mais. No outro, preocupou a fala periclitante de alguém alheio ao “tempo real” e ao apito final de jogo.
Ninguém some como Belchior. Pena. Até os fantasmas políticos, como Renan Calheiros e Fernando Collor, voltaram com muito dinheiro no banco e amigos importantes. O único fantasma que ronda hoje o Planalto usa colar, anel, brinco, flor na lapela e é uma leoa bonita de 61 anos, Lina Vieira.
Já desistimos de entender o que gravam e arquivam as câmeras de segurança do Planalto. Mas o governo garante que não há registro da visita de Lina à ministra Dilma Rousseff em dezembro. Ou Lina é uma mitômana – e não parece – ou Dilma realmente pediu à ex-secretária da Receita Federal favores de que se arrepende e não quer lembrar. O encontro era tão sigiloso que evaporou. Aliás, o governo sumiu com a Dilma também. Por um tempo.
Veja aqui o artigo na íntegra
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A melhor síntese do Senado em sua atual composição está numa charge assinada por Chico Caruso, que lembra o humorista Chico Anysio: “Só tem tantã, só tem tantã!”. Do ex-mercadante de ilusões ao ex-marido de Marta Suplicy, a performance recente dos dois senadores petistas era dispensável. Poderiam ter sumido antes. O Conselho de Ética do Senado sumiu.
Esperava-se mais dos dois senadores. Um pela macheza: “Minha renúncia é irrevogável”. Foi só o presidente Lula lembrar que Mercadante “já tem mais de 50 anos e sabe o que deve fazer”, e revogaram-se as intenções em contrário. E Suplicy, pela discrição quando a arquibancada se engalfinhava pela renúncia de Sarney. Na disputa do gesto varonil mais constrangedor, Mercadante e Suplicy empataram. Temi pela saúde dos dois – as olheiras de um incharam ainda mais. No outro, preocupou a fala periclitante de alguém alheio ao “tempo real” e ao apito final de jogo.
Ninguém some como Belchior. Pena. Até os fantasmas políticos, como Renan Calheiros e Fernando Collor, voltaram com muito dinheiro no banco e amigos importantes. O único fantasma que ronda hoje o Planalto usa colar, anel, brinco, flor na lapela e é uma leoa bonita de 61 anos, Lina Vieira.
Já desistimos de entender o que gravam e arquivam as câmeras de segurança do Planalto. Mas o governo garante que não há registro da visita de Lina à ministra Dilma Rousseff em dezembro. Ou Lina é uma mitômana – e não parece – ou Dilma realmente pediu à ex-secretária da Receita Federal favores de que se arrepende e não quer lembrar. O encontro era tão sigiloso que evaporou. Aliás, o governo sumiu com a Dilma também. Por um tempo.
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